A concluir

Às vezes, no vazio e no silêncio da alma
Sinto o quão inquieto eu sou.

Que anjo terá dito algum dia
Que eu fosse tão perverso comigo?
Por que fui acreditar?
Por que a inquietude e o agito?

Apenas queria que o silêncio fosse a resposta,
Pois ele me faz feliz
Quando o tenho.

Será mesmo necessário chegar sempre ao fim?
Haverá, todo poema, que alcançar uma conclusão?


Poema publicado no livro “Anjo Único“.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *